• Beira(s) – Imagens do Ambiente Natural e Humano na Literatura de Ficção Quick View
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    • Beira(s) – Imagens do Ambiente Natural e Humano na Literatura de Ficção

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    • Vários Autores Colibri 2024 | 9789895661176 | 340 pp. BEIRA[S]. Dos baixios litorais à suprema altitude interior. A(s) Beira(s) do tesouro botânico da Mata da Margaraça, dos esteiros navegáveis da laguna de Aveiro, das areias da Gândara; da economia do granito e do xisto, dos vinhos e frutos da Cova da Beira, da fortuna hídrica que resiste ao novo tempo. O centro de Portugal continental tem no Mondego o seu “fulcro” e “pulsa-lhe o coração” na imensidade rochosa da lã e da neve. E uma teia de ressonâncias desse ambiente biofísico e humano permeia o acervo de títulos da ficção literária portuguesa. Que valor tem a nossa literatura ficcional enquanto celeiro imaterial da memória das Beiras? Que imagens desse património nos legaram os escritores nos seus romances, contos e novelas? Como podem as suas páginas acender a consciência ecológica, geográfica e climática nos leitores de hoje? As investigadoras Ana Cristina Carvalho (Universidade Nova de Lisboa) e Cristina Costa Vieira (Universidade da Beira…
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    • Saguenail Contracapa 2024 | 148 pp. “Em ‘Foldulogia Oto-ocular’, Saguenail vê o cinema (e os filmes) num momento de impasse, onde as redefinições digitais da receção põem em causa a função do cinema enquanto agregador e transfigurador social. Como ser um verdadeiro espectador e não apenas um consumidor de imagens? Como ser um verdadeiro cinéfilo e não um mero replicador publicitário? Como ver o cinema enquanto expressão artística e não como vã acumulação informativa? Como encarar o cinema enquanto força disruptiva e revolucionária e não como mais uma manifestação da cultura de massas? Como fazer de cada elemento do público um crítico? E de cada projeção uma reunião? E de cada filme uma obra participativa e aberta?”
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    • A Anomalia Poética

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    • Silvina Rodrigues Lopes Língua Morta 2023 | 9786120014813 | 236 pp. Reunião de ensaios, literários e artísticos, de Silvina Rodrigues Lopes, onde se colocam problemas centrais, como a relação entre ficção e testemunho, irredutibilidade do artifício à técnica nele implicada, valor e avaliação.
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    • Porque não Houve Grandes Mulheres Artistas?

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    • Linda Nochlin VS. Editor 2023 | 9789899105188 | 134 pp. «É quando se começa realmente a pensar no que implica a pergunta “Porque não houve grandes mulheres artistas?” que se começa a perceber até que ponto a nossa consciência de como as coisas estão no mundo foi condicionada - e muitas vezes falsificada - pela forma como as questões mais relevantes são colocadas. Temos tendência a considerar como certo que existe realmente um Problema do Leste Asiático, um Problema da Pobreza, um Problema dos Negros - e um Problema da Mulher. Mas primeiro, temos de nos perguntar quem está a formular estas “perguntas”, e depois, que propósitos podem servir essas formulações.»
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    • Salvador Dalí Sr Teste Edições 2023, 238 pp. Estes escritos de Dalí negam a ideia de vida e obra, afirmando a vida como obra. Da relação excessiva e vertiginosa com o Divino, à desconfiança em relação ao Surrealismo, do constante Olé em homenagem a Lorca ao amor filial a Picasso.
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    • Max Jacob Sr Teste Edições 2023, 70 pp. Tendo como premissa um encontro com um jovem poeta em formação, Max Jacob anota num pequeno caderno uma série de conselhos e respostas a algumas dúvidas a ele apresentadas. Também ele próximo do Surrealismo e Dada, congregou em si facetas consideradas dispares: artisticamente livre e experimental, austero e contido.
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    • Pascal Quignard Sr Teste Edições 2023, 144 pp. Esta obra celebra o leitor e a leitura como exercício íntimo e infinito. Este livro/catálogo resulta do convite feito pelo Centro Cultural Vila Flor para a concepção e curadoria da exposição “A Prática do Infinito Pela Leitura”, congregando 31 artistas plásticos sob o denominador incomum que é a leitura. Esta exposição tem lugar no Palácio Vila Flor, em Guimarães, de 25 de Março a 3 de Junho de 2023.
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    • A Revolução do 25 de Abril – Ensaio Histórico

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    • José Medeiros Ferreira Shantarin 2023 | 9789899156142 | 248 pp. A 25 de abril de 1974, um grupo de militares portugueses derrubou uma das últimas ditaduras da Europa ocidental do séc. XX e apresentou-se ao País com um programa político assente em três pilares: Democratizar, Descolonizar e Desenvolver. Aquela que ficou conhecida como a Revolução dos Cravos inaugurava a terceira vaga da democratização (Samuel P. Huntington), que depois atingiu a Espanha, a Grécia e dezenas de outros países na América Latina, na Ásia e Pacífico, em África e na Europa de Leste. Um ano antes, em Abril de 1973, fora apresentada ao 3.o Congresso da Oposição Democrática em Aveiro uma tese que José Medeiros Ferreira enviara do exílio na Suíça. Na referida tese, recebida com desconfiança por vários setores da Oposição, mas que viria a revelar-se premonitória, o autor sublinhava a necessidade de envolvimento das Forças Armadas, primeiro, para pôr termo à ditadura e à guerra nas colónias africanas, e depois para…
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    • Tratado Sobre a Tolerância

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    • Voltaire Antígona 2023 | 9789726084365 | 222 pp. Este tratado (1763) constitui porventura um dos escritos mais significativos do combate que, sobretudo a partir de finais da década de 50 do século XVIII, Voltaire desenvolve contra o conservadorismo mais radical, o espírito de intolerância religiosa que lhe anda associado e as estruturas judiciais mais arcaicas do Antigo Regime. Tomando a defesa da família Calas, perseguida com a maior crueldade pelas autoridades de Toulouse, Voltaire empenha-se pessoalmente no processo de revisão da sentença que levara Jean Calas ao patíbulo e acaba por redigir um volume cujo alcance excede em muito as circunstâncias que o motivam. Clássico da literatura sobre este tema, a par dos escritos de Pierre Bayle e de John Locke, este Tratado Sobre a Tolerância comporta pelo menos um aspecto que o torna actual no nosso tempo: é que o autor dirige o seu combate contra formas concretas de exercício do poder judicial e contra a promiscuidade entre a ideologia e os…
  • As Caças ao Homem – História e Filosofia do Poder Cinegético Quick View
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    • As Caças ao Homem – História e Filosofia do Poder Cinegético

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    • Grégoire Chamayou Antígona 2023 | 9789726084303 | 224 pp. Estreia em Portugal de um dos mais brilhantes pensadores franceses contemporâneos, As Caças ao Homem (2010) traça a evolução desta forma de violência imemorial e sistemática no Ocidente: das capturas na Grécia Antiga à actual perseguição de imigrantes ditos ilegais na Europa. Esta prática concreta – que visou ciganos e indigentes na Idade Média, abarcou a escravatura, ataques a nativos do Novo Mundo e o confinamento e extermínio de hereges e judeus ao longo dos tempos – suscitou, ao invés do silêncio, discursos de legitimação dos perpetradores e dos seus aliados. Nesta «história filosófica das teorias da caça ao homem», Grégoire Chamayou aponta uma matriz comum às históricas relações de predação e às lógicas de exclusão e xenofobia na contemporaneidade, expondo, em suma, a persistência da barbárie.
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    • Flauta de Luz – n.º 10

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    • 2023 | 21839948 | 352 pp. Entre uma visão crítica do expansionismo tecnológico e a abordagem das culturas vernaculares contemporâneas, esta revista procura uma síntese entre o «moderno» e o «primitivo». Neste número – além do grande questionamento da guerra prosseguido por Jorge Leandro Rosa e da Grande Deserção em marcha documentada por Gaspard d’Allens – começamos a prestar mais atenção ao mundo desertificado reduzido a paisagem para exploração turística ou para insano incremento do extractivismo. Nas circunstâncias criadas pela pandemia, os espaços rurais, em todo o mundo, passaram a ser encarados com outros olhos pelos citadinos, que aos milhares se lançaram em novas migrações, juntando-se aos neo-rurais e ampliando as tensões aceleradas pelo desenvolvimento do capitalismo. Em lateral consonância com estas novas ocupações do mundo físico disponível, outras abordagens procuram ir ao cerne daquilo que hoje dá substância demencial ao modus vivendi dominante: o canibalismo pós-civilizacional analisado por Günther Anders, as ruínas nucleares em ascensão (Jaume Valentines-Álvarez), a voz do povo…
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    • Judith Butler Orfeu Negro 2023 | 9789899071711 | 392 pp. Obra fulcral na renovação dos estudos de género, CORPOS QUE CONTAM propõe uma abrangente reformulação crítica em torno da materialidade dos corpos. Aprofundando a reflexão iniciada em Problemas de Género, Judith Butler demonstra como operam as relações de poder na formação do «sexo» e da sua «materialidade», e clarifica a noção de performatividade, não como «acto» singular ou deliberado, mas prática na qual o discurso produz os efeitos que nomeia. A partir de leituras de diversas tradições escritas, da filosofia à psicanálise, da literatura ao filme documental, da teoria política e sexual à democracia radical, Butler investiga o funcionamento da hegemonia heterossexual no forjar de matérias sexuais e políticas, esbatendo decisivamente as fronteiras entre a teoria queer e o feminismo.
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    • bell hooks Orfeu Negro 2023 | 9789899071759 | 280 pp. TUDO DO AMOR, ensaio marcadamente pessoal e uma das obras mais populares de bell hooks, indaga o significado do amor na cultura ocidental, empenhando-se em desconstruir lugares-comuns e representações que mascaram relações de poder e de dominação. Contrariando o pensamento corrente, que tantas vezes julga o amor como fraqueza ou atributo do que não é racional, bell hooks defende que, mais do que um sentimento, o amor é uma acção poderosa, capaz de transformar o cinismo, o materialismo e a ganância que norteiam as sociedades contemporâneas. Tudo do Amor propõe uma outra visão do mundo sob uma nova ética amorosa, determinada a edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, honesta e comprometida com o bem-estar colectivo.
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    • Byung-Chul Han Relógio d'Água 2023 | 9789897833298 | 120 pp. Aquilo a que hoje chamamos crescimento é na verdade uma excrescência, uma proliferação cancerosa que destrói o organismo social. Essas excrescências metastizam-se com uma vitalidade inexplicável. A certa altura, esse crescimento já não é produtivo, mas destrutivo. Há muito que o capitalismo ultrapassou este ponto crítico. As suas forças destrutivas produzem não apenas catástrofes ecológicas ou sociais, mas também mentais. Os efeitos devastadores do capitalismo sugerem a existência de um instinto de morte. Depois de inicialmente Sigmund Freud ter introduzido o conceito de instinto de morte de forma hesitante, confessou que «não poderia pensar de outra forma», porque a ideia ganhara poder sobre ele. Pensar hoje no capitalismo é impossível sem considerar o instinto de morte.
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    • Livres de Obedecer

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    • Johann Chapoutot Antígona 2023 | 9789726084310 | 160 pp. Embora a gestão tenha uma história que antecede o nazismo, foi apreciavelmente enriquecida durante os doze anos de domínio do Terceiro Reich, ao ponto de certos conceitos típicos do actual discurso gestionário neoliberal - «flexibilidade», «performance», «colaborador», «objectivos», etc. -  se encontrarem já entre as inovações teóricas e práticas da Menschenführung («direcção dos homens») no horror do nacional-socialismo. Livres de Obedecer (2020) debruça-se sobre o contexto histórico e intelectual que estimulou o desenvolvimento das ideias e experiências nazis no domínio da gestão e narra a concomitante ascensão de alguns dos seus sombrios protagonistas, com destaque para Reinhard Höhn, jurista, historiador militar e general das SS, que após a guerra, numa perturbante continuidade ideológica, soube habilmente reconverter-se em fundador da Academia de Quadros de Bad Harzburg - uma prestigiada escola de gestão da RFA –, em guru do modelo de «delegação de responsabilidades» e autor de best-sellers da bibliografia empresarial. Neste breve e polémico…
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    • Angela Davis Orfeu Negro 2023 | 9789899071629 | 348 pp. MULHERES, RAÇA E CLASSE, obra essencial e revolucionária, permanece uma reflexão obrigatória dos estudos feministas. Angela Davis reconstitui a história dos movimentos pelos direitos das mulheres nos Estados Unidos, dos dias do abolicionismo aos nossos tempos, demonstrando como o racismo sistémico e o poder económico e político das elites influenciaram o feminismo, inviabilizando assim todas as ambições colectivas de igualdade. Ao longo de treze ensaios, Davis expõe as relações de convergência e causalidade entre o género, a raça e a classe, tornando evidente que só ao unir as lutas feminista e anti-racista se pode romper com a cadeia de opressões que estruturam as relações sociais e conceber um novo modelo de sociedade.
  • Contra a Amazon e outros ensaios sobre a humanidade dos livros Quick View
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    • Jorge Carrión Quetzal 2023 | 9789897228520 | 256 pp. Enquanto a Amazon conquista espaços na nossa vida, Jorge Carrión, o autor de Livrarias, publicado pela Quetzal em 2017, visita bibliotecas (reais e imaginárias) e livrarias em todo o mundo e insiste no valor do livro e da sua proximidade como pilares da nossa educação sentimental e intelectual. Neste livro-manifesto, Carrión defende a figura do livreiro e da livraria contra o mundo impessoal da livraria global e algorítmica, ao mesmo tempo que entrevista Alberto Manguel em Buenos Aires, evoca Borges, caminha ao lado de Iain Sinclair em Londres, desvenda os segredos das bibliotecas imaginárias (a de Babel, a de Dom Quixote e a do Nautilus), mostra como as livrarias de Tóquio se reinventam, fala dos livros como instrumento de consolação diante da angústia da internet - e de como a pandemia da Covid-19 passou pelas livrarias de Lisboa. Com textos especialmente preparados para a edição portuguesa, Contra a Amazon estabelece a leitura como…
  • A Doença da Morte / Escrever Quick View
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    • Byung-Chul Han Relógio d'Água 2023 | 9789897833045 | 112 pp. Uma alternativa inspiradora ao conceito de vita activa, de Hannah Arendt, tal como surge em A Condição Humana. A capacidade de inatividade está completamente perdida. A inatividade não é uma negação, não é uma recusa, não é uma mera ausência de atividade, mas uma capacidade independente. Byung-Chul Han traça as potencialidades, o esplendor e a magia da ociosidade e projeta um novo modo de vida.
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    • Martin Latham Edições 70 2023 | 9789724426105 | 354 pp. LIVRO DO ANO 2020 PARA O SPECTATOR E PARA O EVENING STANDARD «Uma alegria. Cada capítulo tornou-se instantaneamente o meu favorito.» David Mitchell, autor de Atlas das Nuvens Esta é a história da nossa relação amorosa com os livros, quer os organizemos nas nossas prateleiras, inalemos o seu cheiro, rabisquemos nas suas margens ou apenas nos enrosquemos com eles na cama. Levando-nos numa viagem através de leituras de conforto, bancas de livros de rua, bibliotecas míticas, vendedores ambulantes, panfletos radicais, clientes de livraria extraordinários e colecionadores fanáticos, o livreiro Martin Latham revela a curiosa história da nossa - e da sua - obsessão pelos livros. Em parte história cultural, em parte carta de amor aos livros e em parte memórias relutantes, estas são as crónicas de um livreiro que honra o seu ofício.
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    • Roberto Calasso Edições 70 2023 | 9789724426563 | 132 pp. «Organizar uma biblioteca é um tema altamente metafísico.» Aqueles que tentam pôr os seus livros em ordem devem ao mesmo tempo reconhecer e modificar uma boa parte da sua paisagem mental. Esta é uma tarefa delicada, cheia de surpresas e descobertas, mas sem uma solução. Muitos já o experimentaram, desde o estudioso do século XVII Gabriel Naudé até Aby Warburg. Vários episódios são aqui relatados, misturados com fragmentos de uma autobiografia involuntária. Segue-se um perfil do breve momento em que certas revistas, entre 1920 e 1940, atuaram como polinizadores da literatura, e uma crónica do emblemático nascimento da recensão, quando Madame de Sablé se viu na situação embaraçosa de dar publicamente conta das Máximas do seu querido e sensível amigo La Rochefoucauld. Por fim, o tema da arrumação reaparece no último ensaio desta coletânea, desta vez aplicado às livrarias de hoje, para as quais é uma questão vital e quotidiana.