• Um Olhar Português – Cinema e Natureza no Século XXI Quick View
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    • Um Olhar Português – Cinema e Natureza no Século XXI

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    • Documenta 2024 | 9789895681440 | 352 pp. Filipa Rosário e José Duarte: «[…] associada à natureza encontra-se uma sensibilidade apocalíptica generalizada […], ligada à actualidade global, mas para a qual, efectivamente, a civilização humana tende desde que os solos, os mares, a fauna e a flora começaram a ser encarados de forma utilitarista e, depois, mercantilista e capitalista.» De que forma o cinema nacional contemporâneo representa a natureza? Que motivos do mundo natural animam os filmes portugueses estreados a partir do ano 2000? Que forças narrativas, conceptuais e estéticas o nosso cinema recente encontra nesta manifestação independente, contínua e simultânea de vida, isto é, dos seus fenómenos e seres físicos? Estas foram as questões que motivaram a organização do presente volume, que apresenta um olhar panorâmico sobre mais de quarenta filmes realizados por cineastas portugueses no século XXI, propondo, desta forma, um mapeamento do cinema português muito recente feito à luz da ideia de natureza (física) enquanto função da cultura. Ou seja,…
  • O que é a Arte? Quick View
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    • O que é a Arte?

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    • Lev Tolstói Gradiva 2024 | 9789897853227 | 256 pp. A obra de Tolstói como autor de romances dispensa apresentações. Porém, o escritor russo foi muito mais do que um grande romancista, dedicando a parte final da sua vida ao ensaísmo filosófico. O Que é a Arte? é talvez o ponto mais alto da reflexão filosófica de Tolstói, tendo levado cerca de quinze anos a escrever, o que mostra a importância que o próprio autor dava ao tema em causa. Como ele mesmo refere, a arte é uma coisa séria. Não é uma mera questão de beleza e ainda menos de divertimento ou de obtenção de prazer. A arte autêntica é acessível a todos e define-se, segundo Tolstói, pela sua capacidade de comunicar sentimentos que contribuam para a união das pessoas e para o aperfeiçoamento moral de toda a comunidade. Estas são as bases da teoria da arte que veio a ser conhecida como «teoria da expressão», assente numa definição funcionalista da arte.…
  • A História da Arte sem homens Quick View
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    • A História da Arte sem homens

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    • Katy Hessel Objectiva 2024 | 9789897875434 | 528 pp. Quantas mulheres artistas conhece? Quem faz a História da Arte? Havia mulheres a fazer arte antes do século XX? Quem foram as pioneiras que abriram caminho para as criadoras de hoje? Quantas mulheres integram as coleções permanentes dos grandes museus? Neste livro pioneiro, Katy Hessel, historiadora de arte, apresenta-nos os quadros impressionantes da pintora renascentista Sofonisba Anguissola, as obras radicais de Harriet Powers no século XX, ou a história fascinante da baronesa Von Freytag-Loringhoven, a verdadeira criadora do ready-made. Seja o tema a Idade de Ouro holandesa, o assombroso trabalho das artistas latino-americanas do pós-guerra, ou as mulheres que estão a definir o conceito de Arte na atualidade, A História da Arte sem homens surpreende continuamente o leitor e desafia o status quo, com a inclusão de novas formas de arte até aqui ignoradas ou menosprezadas. Das praias da Cornualha às costas do Japão, este livro vai revolucionar a História da Arte como a conhecemos.
  • Arte, Religião e Imagens em Évora Quick View
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    • Vítor Serrão Colibri 2024 | 9789895663521 | 458 pp. D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos…
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    • Valdemar Cruz 2023 | 9789893355503 | 366 pp. A partir de escolhas de mais de meia centena de arquitetos, críticos, curadores, professores das Faculdades de Arquitetura, artistas plásticos, engenheiros civis, fotógrafos, e um geógrafo, Valdemar Cruz constrói um corpo de 16 obras representativas do que de melhor se fez na arquitetura portuguesa desde o início do século XX até a atualidade. Com textos dedicados a cada uma das obras, e entrevistas exclusivas aos arquitetos, Paisagens Construídas pretende mostrar os múltiplos caminhos seguidos pela arquitetura feita por arquiteto(a)s portuguese(a)s a partir do olhar dos profissionais e de quem constrói um discurso crítico sobre a disciplina. O livro inclui entrevistas inéditas com, entre outros, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Gonçalo Byrne, João Luís Carrilho da Graça, e Manuel Aires Mateus. Jornalista profissional desde 1976, Valdemar Cruz iniciou a sua atividade no jornal O Diário. Com colaboração dispersa por várias publicações nacionais e estrangeiras, nas últimas três décadas fez parte da redação do semanário…
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    • A Imagem Fantasma

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    • Hervé Guibert BCF 2023 | 9789895339853 | 200 pp. A Imagem Fantasma é constituído por 64 breves ensaios nos quais Hervé Guibert, recorrendo à memória e à fantasia, reflecte acerca da fotografia e da sua experiência pessoal como artista. Esta foi em certa medida uma resposta a Roland Barthes e ao canónico A Câmara Clara, mas seguindo caminhos distintos na forma como envolve o retrato de família e o de amigos, de desejo e de morte, a Polaroid e o photomaton, a fotografia de Polícia e a de viagem, e, por fim, o fantasma de todas as fotografias que ficaram por fazer.
  • Pedrógão Grande: O Direito à Arquitetura Pós-incêndio Quick View
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    • ateliermob/trabalhar com os 99% Tigre de Papel 2022 | 9789895342983 | 244 pp. A Trabalhar com os 99% é uma cooperativa de prestação de serviços que resulta de uma linha de investigação e trabalho desenvolvido no seio do ateliermob, na qual se procura alargar e repensar os limites de intervenção da disciplina da arquitectura e ensaiar outras práticas de trabalho mais próximas de quem precisa. Este livro pretende ser um registo e uma reflexão crítica sobre o que foram os trabalhos de assessoria técnica ao Fundo de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Pedrógão gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian, os processos de projecto e obra das sete casas construídas e, num contexto de agravamento da crise climática, um contributo para a prevenção, gestão e resposta a futuras situações semelhantes. Edição bilingue, em português e inglês.
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    • Porque não Houve Grandes Mulheres Artistas?

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    • Linda Nochlin VS. Editor 2023 | 9789899105188 | 134 pp. «É quando se começa realmente a pensar no que implica a pergunta “Porque não houve grandes mulheres artistas?” que se começa a perceber até que ponto a nossa consciência de como as coisas estão no mundo foi condicionada - e muitas vezes falsificada - pela forma como as questões mais relevantes são colocadas. Temos tendência a considerar como certo que existe realmente um Problema do Leste Asiático, um Problema da Pobreza, um Problema dos Negros - e um Problema da Mulher. Mas primeiro, temos de nos perguntar quem está a formular estas “perguntas”, e depois, que propósitos podem servir essas formulações.»
  • Teatro de Revista em Portugal – Revistas Perdidas e Outras (1851-1868) Quick View
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    • Teatro de Revista em Portugal – Revistas Perdidas e Outras (1851-1868)

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    • Eugénia Vasques e Paulo Morais-Alexandre Imprensa Nacional Casa da Moeda 2023 |9789722729789 | 1498 pp. « A presente obra é um contributo para a preservação e divulgação de importantes inéditos da história do Teatro de Revista em Portugal. Além de ensaios de enquadramento e análise histórico‑artística e da exploração de bibliografia especializada, envolvendo investigadores de diferentes instituições do ensino superior (CIAC — Centro de Estudos em Artes e Comunicação/Universidade do Algarve/Escola Superior de Teatro e Cinema Politécnico de Lisboa, CIEBA — Centro de Investigação e de Estudos em Belas‑Artes, Faculdade de Belas‑Artes/ Universidade de Lisboa, CESEM — Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa), o volume dá a ler, através de transcrição, os guiões inéditos de revistas julgadas e tidas por perdidas e imagens de revistas publicadas na época da estreia mas de difícil acesso ou, mais ainda, de incontornável importância no conjunto. O corpus é constituído pelas peças inéditas Lisboa em…
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    • David-Alexandre Guéniot Ghost Editions 2022 | 9789895442263 | 304 pp. “A partir de 2016, a fotografa Patrícia Almeida, minha companheira, reúne documentos sobre a fotografia. Selecciona exemplos que apresenta aos estudantes, compra manuais em segunda-mão, reencontra os seus primeiros negativos. Projecta um livro sobre a sua história pessoal da fotografia. Alguns meses mais tarde, a Patrícia morre e deixa o seu projecto inacabado. No dia da sua morte, o representante da agência funerária pede-me um retrato para o velório. Penso então: “É a sua última imagem!”, e o projecto da Patrícia estava relançado... Esta última fotografia dela transformou-se na primeira, aquela com que várias histórias iriam começar: uma pesquisa fotográfica a retomar, uma ausência a explorar, um amor a concluir.” David-Alexandre Guéniot ARTE EM FLUXO reflecte sobre o lugar da arte no fluxo do tempo, problematizando o papel do museu, do arquivo e da Internet. Até à modernidade, ultrapassada a crença nas ideias eternas e no espírito divino, resistir à corrente do…
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    • Boris Groye Orfeu Negro 2022 | 9789899071490 | 232 pp. ARTE EM FLUXO reflecte sobre o lugar da arte no fluxo do tempo, problematizando o papel do museu, do arquivo e da Internet. Até à modernidade, ultrapassada a crença nas ideias eternas e no espírito divino, resistir à corrente do tempo era a promessa secular da arte. Hoje, a sua materialidade contingente rende-se aos metadados, e a reprodução técnica de objectos sem aura dá lugar à produção digital da aura sem objecto. Boris Groys serve-se de inesperadas inversões do olhar para nos propor novas possibilidades interpretativas, ampliando o próprio âmbito da arte e da filosofia. Uma cativante reunião de ensaios, que põe em diálogo vanguardas e contemporaneidade, arte e activismo, por um dos teóricos mais originais da actualidade.
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    • Mulheres, Artes e Ditadura

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    • Ana Gabriela Macedo e Márcia Oliveira Edições húmus 2022 | 9789897557439  | 258 pp. O presente volume, Mulheres, Artes e Ditadura - Diálogos Interartísticos e narrativas da memória, tem uma matriz dupla. Integra uma selecção dos textos apresentados na conferência WOMANART, realizada na Universidade do Minho no término do projecto de investigação homónimo, WOMANART - Mulheres, Artes e Ditadura. Os casos de Portugal, Brasil e países africanos de língua portuguesa. A partir de uma perspectiva multidisciplinar, constituiu o nosso objectivo primeiro dar visibilidade à presença e acção de mulheres artistas e escritoras desde a segunda metade do século XX até à contemporaneidade, em Portugal, Brasil e países Africanos de língua portuguesa. Paralelamente, este volume integra o que consideramos ser a espinha dorsal do próprio projecto, constituindo o arquivo vivo que pretendemos preservar - um conjunto de narrativas na primeira pessoa, sob a forma de entrevistas e depoimentos de artistas e escritoras (Ana Luísa Amaral, Vera Duarte, Carmen Dolores, Ana Clara Guerra Marques,…
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    • Miguel Telles da Gama Documenta 2022 | 9789895680306 | 360 pp. Miguel Telles da Gama nasceu em 1965 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Debaixo da Pele, com curadoria de José Luís Porfírio, é a primeira grande exposição deste pintor e desenhador português, reunindo um conjunto de 61 obras. Tendo-se iniciado nos anos noventa, a obra de Miguel Telles da Gama consiste num conjunto de séries que se vão renovando numa constante procura e inquietação. Muito influenciado pela literatura e pela estética do cinema dos anos cinquenta e sessenta, o artista vai construindo e desconstruindo as suas memórias do quotidiano. As suas pinturas e os seus desenhos, de notável virtuosidade e mestria, têm um carácter narrativo desconexo, propondo um pensamento benjaminiano que nos permite encontrar ligações nos cruzamentos dessas imagens, orientadas para a crítica social, moral e ética, e que nos convoca a formular novos pensamentos. [Rita Lougares] É importante conhecer o território a partir do qual se constrói esta antologia, até porque ela é uma escolha e…
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    • João Appleton Documenta 2022 | 9789895680337 | 348 pp. «Num dia de finais de 80, já percorridos muitos quilómetros de ruas e travessas, e vistos milhares e milhares de metros quadrados de edifícios quase todos anónimos e praticamente todos em mau estado, percebi também que tinha encontrado o meu destino, que definitivamente estava ali, na história desses edifícios e dessa cidade.» «Há já muitos anos, a minha vida profissional foi-se encaminhando para novos destinos, quando fui deixando de ser especialista em estruturas, que nunca quis ser apenas, para me transformar, ou melhor, me ir paulatinamente transformando num generalista da construção, com interesse especial pela sua história e pelas histórias de vida dos edifícios que são, afinal, a história da própria cidade. E nessa caminhada, feita com gosto, mas muitas vezes a sós, Lisboa teve um papel central, talvez porque seja a minha cidade e a cidade que sinto como minha, nas suas paredes e nas calçadas, no seu ar simultaneamente chique e…
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    • Palavras Aladas – Maria Filomena Molder conversa em torno do desenho com Cristina Robalo

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    • Maria Filomena Molder Documenta 2022 | 9789895680160 | 184 pp. De onde vêm as imagens? Vêm dos nossos olhos, dos nossos ouvidos, da nossa boca, das nossas mãos, do nosso nariz, dos sentidos em acção, não os sentidos descritos anatomicamente, vêm dos aromas, o tal vento de Eduardo Chillida, o espaço e o tempo: «Não é o vento um espaço de tempo e aromas?». Quais são as imagens do cheiro? O cheiro é um sistema de convocatórias. Nós não temos imagens diferidas, representáveis, do cheiro. Isso é muito importante! Como é que nós transmitimos o aroma do vento? Sentindo o vento e aquilo que o vento arrasta. E o tempo tem a ver com isso. Portanto, quando se fala do aroma do vento, para quem quer compreender a imagem, tem de evocar e, no melhor dos casos, voltar a sentir essa experiência. Por outro lado, o aroma vem das mãos, de todos os ofícios, da relação amorosa e da guerra, mas a…
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    • Vários Autores EGEU - Associação Cultural 2022 | 9789893332757 “Alcazar” é um projecto literário multidisciplinar organizado pelo EGEU que reuniu treze artistas e escritores num ciclo de correspondência: Adriana João, Beatriz Almeida Rodrigues, Bruno José Silva, Clara Imbert, Diogo Loureiro, Guilherme Vilhena Martins, Hugo Carvalheira Neves, Isabel Cordovil, Luzia Cruz, Mafalda Sofia Gomes, Manuel do Ó, Rodrigo Rosa e Victor Gonçalves. Um dos objectivos fundamentais de Alcazar passava por explorar a possibilidade de uma escrita transdisciplinar através da comunicação entre várias abordagens, pensando-as como parte do texto. Foi desse modo que tentámos explorar a ideia de lugar, procurando construir um sítio e uma linguagem específica a partir dessas várias dimensões e, assim, documentar um espaço inexistente através do seu processo de construção. No final, esse processo resultou num livro de 150 páginas, que agora vos passamos.
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    • Georges Didi-Huberman Editora 34 2020 | 9786555250312 | 268 pp. Em Agosto de 1944, membros do Sonderkommando conseguiram fotografar o processo de extermínio em curso nas câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau, tendo quatro fotografias desse inferno chegado até nós. À luz da questão «ver (voir) uma imagem pode ajudar-nos a conhecer (savoir) melhor?», escrutinam-se as horrendas condições de vida e de morte nos campos de concentração e nas câmaras de gás, as peripécias que rodearam a captura e transmissão destas fotografias, e constrói-se uma fenomenologia das mesmas. Apesar das lacunas documentais e do interdito constituído pelo famigerado carácter «inimaginável» da Shoah, a experiência dos campos suscitou a imaginação, o que importa compreender para que se compreenda o valor das imagens - tão necessárias quanto lacunares - na história e na constituição do conhecimento histórico. Contra a imagem-toda, mostra-se como apesar de tudo a imagem pode tocar o real, rompendo a barreira fetichista. Discute-se a «legibilidade» das imagens documentais, a partir de Freud e…
  • Se Confinado um Espectador – O Cinema como Metamorfose da Experiência Interior Quick View
    • Se Confinado um Espectador – O Cinema como Metamorfose da Experiência Interior Quick View
    • Se Confinado um Espectador – O Cinema como Metamorfose da Experiência Interior

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    • José Bogalheiro Documenta 2022 | 9789895680252 | 112 pp. Os textos que agora se reúnem em livro foram originalmente publicados, com periodicidade mensal, a partir de Novembro de 2020, no site de cinefilia À Pala de Walsh, sob a forma de crónicas a que, numa variação tomada de empréstimo em Italo Calvino, foi dado o título genérico de «Se Confinado Um Espectador». Nos mesmos foram-se constituindo umas tantas propostas de reflexão, hipóteses em aberto, investigações subterrâneas sobre formas de vida cinematográfica que a condição de espectador em tempo de pandemia convocou, formuladas que foram no encalço de uma ideia de «cinema como metamorfose da experiência interior». Se é verdade que durante o confinamento o recurso à ficção e, mais genericamente, à cultura pôde demonstrar até que ponto há uma tão grande dependência da ficção e teria mesmo tornado mais fácil explicar porque é que a cultura é absolutamente necessária para todos, tal não impediu que, ao mesmo tempo, se produzisse uma bem visível retracção dos consumidores na frequentação…
  • Vida a Crédito – Arte Contemporânea e Capitalismo Financeiro Quick View
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    • Tomás Maia Documenta 2022 | 9789895680139 | 240 pp. Na era do capital fictício é a própria ficção que é capital e que é o capital. Eis por que razão a arte — pela primeira vez na sua história — está a ser destruída no seu ser: o conceito operante do capitalismo financeiro é o mesmo pelo qual a arte se deixou pensar ao longo do seu percurso milenar: em grego, mimesis, em latim, fictio. «Arte contemporânea e capitalismo financeiro: se a primeira das duas designações tomará apenas o significado de índice histórico (pois interrogá-la em si mesma motivaria um outro livro), já a segunda será objecto de um prolongado exame (religioso e metafísico). Com efeito, trata-se sobretudo de tornar inteligível o modo como, na era contemporânea da história da arte (sobretudo a partir dos anos setenta do século passado), a criação artística começou a comprometer-se com a financeirização da economia (e o predomínio da finança coincide, precisamente, com o advento da…
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    • Pier Paolo Pasolini VS. 2022 | 9789899105065 | 128 pp. «"Tenho a vida de um gato", dizia Pasolini. E então ria, oferecendo-se ao risco de viver com uma espécie de alegria que talvez fosse a sua única alegria. Temia a protecção dos objectos, temia a protecção da ideologia, até mesmo a protecção dos pensamento sábios, do bom senso. De quando em vez, rompia o invólucro para sentir na cara a solidão e o risco das coisas que ele estimava profundamente. Tudo, dito ou não dito, parecia nele exprimir a ideia fixa: não há nada a fazer, não há como escapar. Então para quê se proteger, para quê se adaptar aos adarves das coisas meio feitas, meio ditas, meio aceites? Brincava com o privilégio (do cinema, do sucesso) como o ilusionista Houdini, com correntes cada vez mais robustas, baús mais profundos e risco cada vez mais "inevitáveis". Neste jogo horrendo tornava-se profeta. Um estranho profeta, ágil, de atalaia, precisamente porque se desarmara e…
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    • João Abel Manta Tinta da China 2022 | 9789896716745 | 144 pp. Lançado originalmente no Natal de 1978 pelas Edições O Jornal, Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar foi o primeiro livro totalmente do seu autor, já então ilustrador e cartoonista de referência. Livro‑testemunho da excelência a vários níveis de João Abel Manta, representou, ao mesmo tempo, o regresso do celebrado desenhador desde o fim do Período Revolucionário em Curso, uma afirmação artística, uma prova de resistência política e um testamento pessoal e geracional. E, acima de tudo, um acerto de contas definitivo com a memória de Salazar e do seu regime. Foi e continua a ser tudo isso — agora reeditado tal como existiu na sua ambiciosa primeira edição, porque é essencial que o trabalho de João Abel Manta continue vivo também nas livrarias. «Entre essas duas séries, desfilam as dezenas de patéticas, sinistras, grotescas figuras que representam os Anos de Salazar, mas também séries de figuras míticas ou históricas que o Estado…
  • Delirar a Anatomia – Partituras – Poemas de Ana Rita Teodoro | (Des)léxico para A.A. de Joana Levi Quick View
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    • Ana Rita Teodoro e Joana Levi Sistema Solar 2022 | 9789898833891 | 204 pp. Delirar a Anatomia reestuda as partes do corpo, acumulando e entrelaçando visões díspares — poéticas exageradas, simplistas, descabidas, ignorantes e eruditas — para conceber um corpo que dança. Propõe um estudo que isola as diferentes partes (boca, pele, coração, joelho, esfenoide, nuca, intestinos, etc.) para tentar ver o corpo não como um todo — máquina útil —, mas como um ser de diversos, composto de plurissistemas. Para desviar o foco do eu-corpo-todo-potente ou do eu-corpo-que-me-mata, talvez se possa propor um corpo-plural composto de diversas potências. […] Quando comecei a dançar, no início da década de 2000, o pensamento de Antonin Artaud e especificamente o texto «Corpo sem órgãos» desenvolvido por Deleuze e Guattari em Mil Planaltos estavam em voga no contexto da dança contemporânea. Coreógrafos, críticos e bailarinos evocavam constantemente este texto para atualizar (e por vezes justificar) os corpos presentes na dança, corpos que se afastaram da dança clássica e…
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    • Santos Gonçalves e Sousa Bastos Sistema Solar 2022 | 9789898833884 | 144 pp. A reedição conjunta dos livros aqui presentes, «Coisas de Theatro» de Sousa Bastos e «Loisas de Theatro» de Santos Gonçalves, são disto um exemplo e por isso merecem toda a atenção enquanto fontes primárias para uma historiografia da sociedade portuguesa nos seus mais diferentes aspetos, dos costumes às artes performativas e ao pensamento gerado pelo eclodir de formas laborais teatrais. Antecedida por uma contextualização rigorosa da investigadora e escritora Paula Gomes Magalhães, a quem agradecemos a autorização para publicação do capítulo «Escritos de teatro: práticas, saberes e recordações» do livro Sousa Bastos da sua autoria, encontramos na polémica dos dois autores uma proto-sinédoque do que descrevemos. E, pelo meio, vamo-nos deleitando e rindo com o próprio «meio» artístico. Editar estes dois livros, além de uma missão historiográfica em torno do património performativo, é um convite a uma viagem pelo passado e pelo presente (e uma certa ideia de futuro), tempos em…
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    • Inez Teixeira Documenta 2022 | 9789895680092 | 192 pp. Este livro foi publicado por ocasião da exposição «DEGELO — Desenho 1989-2021», de Inez Teixeira, com curadoria de Nuno Faria, realizada na Fundação Carmona e Costa, de 19 de Fevereiro a 21 de Maio de 2022. A produção em desenho de Inez Teixeira tem permanecido na sombra de um percurso cuja face visível e reconhecível é a pintura. E é, eloquentemente, da sombra que este amplo, diverso e desconcertante conjunto de desenhos desponta para revelar uma particular sensibilidade à emergência da imagem como negativo, decalque, vestígio. Desenho, desenhar, entendidos em sentido amplo, como campo de imanência e de experiência sensível do mundo. A prática do desenho não tanto como exercício autoral mas como indagação interior, como campo de possibilidades, como ritual meditativo. O conjunto de desenhos reunidos na exposição «Degelo», realizados durante um extenso período de tempo, inédito na sua quase integralidade, revela um programa de pesquisa livre de constrangimentos formais e um…
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    • A Vida na Terra

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    • Pedro Valdez Cardoso Documenta 2022 | 9789898833846 | 280 pp. O que realmente interessa a PVC é aquilo que está nas entrelinhas, o que não se lê ou diz mas é demasiado perceptível. Interessam-lhe os mecanismos de controlo, as relações de poder, a subjugação permanente, ainda que subversiva, do outro. O efeito de paralaxe em que frequentemente vivem as suas peças é a pedra-de-toque de um discurso que se constrói sobre uma lógica de intervalo, de lacuna e de antecipação — o pré-conceito como dispositivo. Interessa-lhe, basicamente, a forma de contar, a história e os elementos no seu interior, por esta ordem. O que parece estar sempre em cena, ou em causa, é o corpo, em rigor o único barómetro mensurável, o único lugar comum e último reduto da individualidade e da diferença — o lugar de todas as formas de dominação. A natureza, a animalidade, a caça, a guerra, são, finalmente, formas de (des)figuração de um medo original, de uma dobra…
  • Perto da Margem – Close to the Edge Quick View
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    • 27.00
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    • Pedro Calapez Documenta 2021 | 9789898833778 | 160 pp. Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Perto da Margem», de Pedro Calapez, com curadoria de João Pinharanda, realizada na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva (de 7 de Outubro de 2021 a 16 de Janeiro de 2022) em parceria com a Fundação Carmona e Costa. Depois da margem fica o abismo para onde corremos ou onde corre já a água que nos afogará depois da queda. Os sucessivos capítulos de que esta exposição se compõe deixam-nos à beira de vários perigos e abrem-nos o caminho para o precipício dos sentidos, se o quisermos tomar: entre o corpo e a queda, entre o olhar e a cegueira. Pedro Calapez encontra o título da sua exposição, «Perto da Margem», nas palavras de uma canção dos Yes, «Close to the Edge», que cita nas suas notas de trabalho: «Down at the end, round by the corner / Close to the edge, just by…
  • O Desensino da Arte – Projecto de uma escola ideal Quick View
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    • O Desensino da Arte – Projecto de uma escola ideal

    • 16.00
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    • Vários Autores Documenta 2022 | 9789899006669 | 204 pp. O leitor curioso em conhecer a resposta de Phyllida Barlow, artista britânica e ex-professora na Slade School of Fine Art, poderá passar directamente para a página 35. Contudo, e porque — pese embora o tom assertivo deste livro — temos agora mais dúvidas sobre o ensino da arte do que quando o começámos a escrever, pareceu-nos importante sublinhar dois aspectos: o de que a arte não se ensina e o de que, ainda assim, é possível a um aluno aprender algo numa escola de artes. A natureza deste algo é difícil de especificar, dado que ninguém parece saber exactamente como se devem ensinar os artistas, sendo complicado encontrar regras predefinidas ou técnicas que se perpetuem ao longo dos anos (até porque o facto de uma escola de artes ter desempenhado um papel importante num dado tempo raramente significa que o mantenha). Todavia, à medida que fomos lendo e conversando com artistas, percebemos que existe um…
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    • 25.00
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    • Maria José Cavaco Documenta 2021 | 9789898833839 | 192 pp. Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Lugares de Fractura», de Maria José Cavaco, com curadoria de João Mourão, realizada no Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas de 10 de Julho a 28 de Novembro de 2021. Foi precisamente a pensar no lugar da exposição enquanto campo de possibilidade de nos relacionarmos com um objecto artístico que o título também me fez sentido. Sempre associei a ideia de fractura, também pensada enquanto rompimento, ao «museu», ou melhor, à exposição. [João Mourão] Viajar sem sair do mesmo lugar: sem sair da ilha porque tudo está aferido a ela. A obra de Maria José Cavaco é essa extraordinária celebração da ilha em que vive e, ao mesmo tempo, a tácita e melancólica aceitação do seu aprisionamento nela. Nesse sentido, cada viagem para fora é apenas uma alvoraçada e eufórica viagem dentro dela, exactamente como quando viajamos num baloiço ou numa roda de feira…
  • A Raia na Água – Eduardo Lourenço e o Mundo Hispânico Quick View
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    • 16.00
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    • Vários Autores Documenta 2021 | 9789898833785 | 176 pp. A raia na água. Eduardo Lourenço e o mundo hispânico reúne uma dúzia de textos, da autoria de vários especialistas internacionais, que têm em comum o pensamento de Eduardo Lourenço e as suas múltiplas relações com o chamado mundo hispânico. Mesmo que se possa dizer que a temática ibérica não é um dos tópicos principais do ensaísmo de Eduardo Lourenço, a verdade é que, desde cedo, ela atravessa alguns dos seus textos publicados. […] Nascido em São Pedro do Rio Seco, pequena aldeia situada no concelho limítrofe de Almeida, rapidamente Eduardo Lourenço tomou consciência da proximidade geográfica e cultural entre Portugal e Espanha. […] A vida de Eduardo Lourenço, assim, começa cedo a estar polvilhada por um conjunto notável de relações ou vínculos de diferente natureza com o país vizinho e a sua cultura. Entre elas, destaca- se a importância que teve na vida do ensaísta um acontecimento especialmente marcante, ocorrido já na altura…
  • O Desenho Impreciso de Cada Rosto Humano, Reflectido! – Retratos de Júlio Pomar Quick View
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    • Vários Documenta 2021 | 9789898833853 | 280 pp. A exposição «O desenho impreciso de cada rosto humano, reflectido! Retratos de Júlio Pomar», com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, incide sobre o modo como Júlio Pomar pensou o género artístico do retrato ao longo dos mais de setenta anos que compõem a carreira do pintor. A exposição procurou assim reunir retratos de diversas fases de criação, desde o neo-realismo, na década de 1940, até 2018, ano em que morreu. Não sendo possível mostrar, numa só exposição, no espaço do Atelier-Museu, todos os trabalhos realizados neste domínio por Júlio Pomar, procurou seleccionar-se retratos que marcaram a passagem entre «fases» e retratos menos vistos, menos icónicos, por serem abordagens prévias, ou até estudos das obras mais conhecidas. Desse modo, conseguiu abranger-se um maior número de personalidades. […] Houve ainda outro critério que orientou a selecção de obras para a exposição e que, salvo raras excepções, quando isso não prejudicou a relação indissociável entre pintura e desenho, passou por não repetir retratos…
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    • 8.90
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    • Marion Fayolle Orfeu Negro 2019 | 9789898327567 | 64 pp. MAROTICES, um conjunto de desenhos oníricos e eróticos de Marion Fayolle, explora com humor e estranheza as múltiplas possibilidades de ligação amorosa entre homens e mulheres. Perspicaz, intenso e divertido, este livro combina humor com filosofia, para nos oferecer uma obra de poesia imagética, abundante em metáforas e silêncios narrativos. Mil malícias visuais que ficam a retinir na nossa imaginação e prometem libertar libidos e sorrisos.
  • Sandro Botticelli – o Nascimento de Vénus e a Primavera Quick View
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    • 14.00
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    • Aby Warburg KKYM 2011 | 9789899768420 | 128 pp. A primeira obra de Aby Warburg que se apresenta em português é também o seu primeiro estudo, dedicado a duas pinturas de Botticelli, o Nascimento de Vénus e a Primavera. A escolha destas duas obras do Renascimento correspondeu, no ambiente intelectual e cultural de finais do século XIX, a uma intenção polémica dirigida contra as concepções estetizantes, em grande parte inspiradas pela arte pré-rafaelita e pelo gosto dominante da época. O desafio de Warburg reconhece-se no modo como constrói uma inédita proposta interpretativa, perseguindo o fio e a meada das relações existentes entre as obras e as fontes literárias e artísticas da Antiguidade (Ovídio, Claudiano, um krater, um fragmento da arte tumular romana, entre outras), as artes, poética e figurativa, do Renascimento (Poliziano, Agostino di Duccio, Donatello), temas que são objecto de elaboração teórica (a representação do movimento, como Alberti recomenda) e, ainda, aspectos da vida coeva às obras, numa importante alusão a…
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    • 12.00
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    • Didi-Huberman KKYM 2015 | 9789899892477 | 70 pp. ÍNDICE 1. Uma criança chora. Dois gestos filosóficos: a admiração (ponto de exclamação) e o questionamento (ponto de interrogação). Emoção como ato «primitivo» (Darwin): os que choram são os animais, as crianças, as mulheres, os loucos e as «raças que têm pouca relação com os europeus». Podemos não estar de acordo. A filosofia como campo de batalha. Interrogar, confiar, tomar posição. O ser comovido expõe-se, expõe a sua impotência. Ridículo e «patético». O pathos «passivo»: a emoção como impasse da acção, da razão e da linguagem (Aristóteles e Kant). A paixão como «privilégio» do vivo e «fonte» da arte (Hegel, Nietzsche). A emoção como abertura ao mundo, movimento para fora de si (Sartre, Mearleau-Ponty, Freud). A emoção não diz «eu» (Deleuze). O inconsciente e a sociedade para lá do «eu» individual. Gestos mais antigos do que nós próprios (Marcel Mauss). As imagens cristalizam esses gestos, transmitem-nos e transformam-nos (Warburg). As emoções como transformações: do…
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    • 20.00
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    • Jacques Rancière KKYM 2019 | 9789895466009 | 71 pp. Estética e Política. A Partilha do Sensível, com entrevista e glossário por Gabriel Rockhill trad. V. Brito, Lisboa, KKYM, 2020 (2ª ed. revista)
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    • 22.00
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    • Jacques Rancière KKYM 2019 | 9789895407095 | 151 pp. Se, na idade moderna, a sociologia, a ciência política e outras formas de conhecimento tomaram para si a razão ficcional aristotélica, produzindo narrativas com começo, meio e fim, invertendo ao final as expectativas, a ficção moderna trilhou o caminho contrário e instaurou no centro da literatura aquilo que sempre esteve nas suas beiradas — os acontecimentos triviais, os seres humanos comuns e o momento qualquer que pode condensar uma vida inteira. Nos doze ensaios de As margens da ficção, Jacques Rancière, um dos principais nomes da filosofia francesa contemporânea, acompanha esse processo revolucionário inicialmente nas obras de Stendhal, Balzac, Flaubert, Proust e Rilke, passa pelas técnicas narrativas em O capital de Karl Marx, até chegar nos romances de Conrad, Sebald, Faulkner e Virginia Woolf, fechando com uma inspirada análise das Primeiras estórias de Guimarães Rosa.
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    • 24.00
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    • Victor I. Stoichita KKYM 2016 | 9789899939363 | 256 PP. Neste ensaio, Victor I. Stoichita segue o percurso de um tema central da cultura visual do ocidente e um dos desafios técnicos e simbólicos mais persistentes da história da arte e das imagens: a representação e o significado das sombras.
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    • 7.00
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    • Dimitris Dimitriádis Artistas Unidos 2022 | 9789895313044 | 166 pp. Dimitriádis de regresso aos mitos gregos: longas tiradas de Sócrates, Lycáon, Tântalo, Télefo... e o desejo, essa força que nos move e nos mata. São pequeníssimos textos;Dimitriádis não quer voltar a falar do passado, quer questionar o presente: quem é agora Narciso? Quem é agora Tântalo? Que desejo (porque é disso que se trata), se imiscui no meio destas personagens desabrigadas, nuas, tristes?
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    • 15.00
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    • Guilhermino Monteiro, José Mário Branco, João Loio, Octávio Fonseca Associação José Afonso 2022 | 9789893324516 | 351 pp. O livro «José Afonso – Todas as Canções», obra imprescindível da autoria de Guilhermino Monteiro, José Mário Branco, João Lóio e Octávio Fonseca, reúne as partituras, letras e diagramas de acordes de 159 canções de José Afonso. Depois de em 2010 ter sido dado à estampa pela “Assírio & Alvim”, onde teve duas edições, volta agora a estar disponível com edição / distribuição da Associação José Afonso.
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    • 18.50
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    • Tiago Miranda Edições do Saguão 2013 | 978-989-98114-3-0 | 58 pp. Poema: Rui Miguel Ribeiro «Tentei começar por registar algo que não existe, a ténue linha de uma majestosa elegância a qual todos nós, com uma convicção inabalável, chamamos e aclamamos horizonte. Não existe, nunca existirá e caso consigamos lá chegar, só encontraremos outra, inalcançável. Talvez por isto sejamos todos atraídos pela linha infinita do mar. Porque ser capaz de ver o que não existe é um acto quase milagroso.» Capa e Paginação: Eduardo Brito
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    • 39.90
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    • Jorge Bacelar Centro Atlântico 2021 | 9789896152345 | 32 pp. O novo livro de fotografia do melhor e mais premiado retratista da ruralidade portuguesa, com uma fotografia assinada.
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  • Bibliotecas – Maravilhas de Portugal / Libraries – Wonders of Portugal – Vol. II Quick View
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    • 28.85
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    • Libório Manuel Silva Centro Atlântico 2021 | 978-989-615-235-2 | 180 pp. Um registo surpreendente, com 260 imagens exclusivas, das mais belas Bibliotecas Históricas de Portugal numa edição de luxo, bilingue, organizada em dois volumes prefaciados por Eduardo Lourenço e Alberto Manguel. Públicas ou privadas, pequenas ou grandes, famosas ou ‘desconhecidas’, de acesso livre ou museológicas, eclesiásticas, civis ou militares, o livro revela verdadeiros tesouros, transportando-nos a estas autênticas catedrais do conhecimento. Uma Rota da Biblioteca Antiga e do admirável património cultural português para deleite de todos os apaixonados por livros. / A surprising record, with 260 exclusive images, from the most beautiful Historical Libraries of Portugal in a luxury, bilingual edition, organised in two volumes prefaced by Eduardo Lourenço and Alberto Manguel. Either public or private, small or large, famous or ‘unknown’, freely accessible or museum libraries, ecclesiastical, civil or military, the book reveals true treasures, taking us to these amazing knowledge cathedrals. A Route of the Ancient Library and the admirable…
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    • 18.00
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    • Ernesto de Sousa Edições do Saguão 2021 | 9789895483174 | 316 pp. «O trabalho de organização desta colectânea de textos de José Ernesto de Sousa decorreu entre 1995 e 1997. A primeira publicação aconteceu pela mão da editora Assírio & Alvim em 1998 . Passados sensivelmente 23 anos, [...]as Edições do Saguão apresentam a presente reedição que acontece no centenário do nascimento de Ernesto de Sousa. Trata-se portanto, antes de mais, de uma homenagem [...] ao heterogéneo autor, designadamente na sua vertente reflexiva em torno de tópicos da crítica, da filosofia de arte, da estética ou daquilo a que vale a pena chamar uma política da arte [...] Estamos convictos de que para um conhecimento — muito mais vasto do que anteriormente — da obra de Ernesto de Sousa contribuiu no tempo adequado e em assinalável medida a primeira edição de Ser moderno… em Portugal. Organizadores e editores, estamos certos de que esta segunda edição fará com que a eficácia da publicação de…
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    • 35.00
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    • Júlio Dinis Documenta 2021 | 9789899006959 | 96 pp. José Tolentino Mendonça: «Esta Colecção dos Fetos, Equisetos e Lycopodios da Flora Madeirense é, naturalmente, um herbário, mas também é mais do que isso. Deve ser lido, para todos os efeitos, como um testamento.» Um abismo. O herbário é o memento mori de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, de Júlio Dinis. Espantar-nos-á sempre a emergência de objectos artísticos como este, na exacta medida em que sendo raros, escondidos, votados à escuridão, destinados a permanecerem ocultos, são-nos um dia revelados — fatalmente fora de tempo, já sem a mediação do seu autor — como uma aparição que consubstancia gestos secretos mas palpáveis. Fantasmagoria, objecto que releva quase da magia na forma como desafia as leis naturais e a passagem do tempo, feito pelas próprias mãos do escritor, do artista — sim, porque se trata de uma obra de artista e não de botânico —, as pranchas do Herbário de Júlio Dinis são o toque, o tacto que nos faltava…
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    • O Sono Desliza Perfumado

    • 35.00
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    • O Sono Desliza Perfumado - Publicidade ilustrada Jorge Silva Abysmo 2018 | 9789895401802 | 240 pp. Do prefácio: "Pedaços de uma História da publicidade comercial sem princípio, meio e fim, revelam a vitalidade da ilustração portuguesa, a partir dos muitos milhares de páginas impressas que sustentaram os sonhos dos leitores e a independência de revistas, jornais e almanaques. Numa relação estreita com o jornalismo e as notícias, a publicidade sempre foi uma outra maneira de contar o Mundo. A viagem percorre, a alta velocidade, as primeiras seis décadas do século vinte, visitando anúncios que, se hoje nos fazem sorrir ou indignar, foram espelho fiel do seu tempo, cúmplices e motor do progresso tecnológico dos meios de reprodução, do desenvolvimento do comércio, indústria e cultura. Designers, pintores, ilustradores e arquitetos deram o melhor do seu talento à publicidade. Desenhada por mestres que amamos ou por artífices anónimos perdidos no tempo, passa por aqui alguma da melhor ilustração do século vinte." Organizados em torno…
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    • Artistas Plásticas em Portugal

    • 25.00
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    • Sandra Leandro Minotauro 2020 | 9789725594155 | 384 pp. São raros os livros dedicados a mulheres artistas em Portugal. Oferecendo-nos uma notável antologia visual, esta obra vem contrariar essa escassez, reunindo um conjunto de estudos ímpares, resultantes de investigação realizada por autores prestigiados, que nos mostram o que de mais criativo se fez e vai fazendo. OS AUTORES: Sandra Leandro, Mariana Roquette Teixeira, Sandra Vieira Jürgens, Ana Raquel Gouveia, José-Luís Porfírio, Emília Ferreira, Raquel Henriques da Silva, Hilda Moreira de Frias, Isabel Nogueira, Maria João Gamito, Paulo Simões Nunes, Laura Castro. AS ARTISTAS ANALISADAS E RETRATADAS: Maria Augusta Bordalo Pinheiro, Ana Hatherly, Lourdes Castro, Helena Almeida, Ana Vieira, Maria Beatriz, Maria José Oliveira, Ana Jotta, Graça Pereira Coutinho, Luísa Cunha, Gabriela Albergaria, Cristina Mateus.
  • O que é arte? Uma conversa com Joseph Beuys Quick View
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    • O que é arte? Uma conversa com Joseph Beuys

    • 17.00
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    • Volker Harlan Orfeu Negro 2021 | 9789899071063 | 272 pp. O conceito de arte tem de substituir o degenerado conceito de capital. A arte é, em boa verdade, o capital concreto, e isso tem de se tornar consciente. O QUE É ARTE? — UMA CONVERSA COM JOSEPH BEUYS traz-nos a voz de um dos mais influentes artistas do século xx. Joseph Beuys sintetiza nesta «conversa de oficina» (assim apresentada no subtítulo da edição alemã) alguns dos pressupostos centrais do seu trabalho, as motivações e percepções subjacentes ao conceito de «escultura social» e a sua concepção ampliada de arte. O diálogo — entre vários participantes e ao longo do dia 23 de Abril de 1979 — explora a ideia de uma arte indissociável de todas as formas de vida, baseada no pensamento crítico do capitalismo e da democracia, e engloba reflexões sobre ecologia, política e novas formas de dinheiro.
  • Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e poesia Quick View
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    • Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e poesia

    • 18.00
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    • G. E. Lessing Antígona 2021 | 9789726083672 | 320 pp. Laocoonte arrancou-nos à desajeitada região da intuição para entrarmos nos livres territórios celestiais do pensamento. (Goethe) Laocoonte ou sobre as Fronteiras da Pintura e Poesia (1766), obra fundadora da estética moderna, moldou desde a sua publicação debates em torno da crítica e da teoria da percepção, influenciando áreas como a teoria da literatura e a história de arte. Estudo sobre o famoso grupo escultórico, provavelmente do século II a.C. — que retrata o suplício do sacerdote troiano e dos seus filhos, episódio narrado por Vergílio na Eneida —, Laocoonte foi um dos primeiros ensaios a abordar a natureza da poesia, como arte do tempo, e da pintura, como arte do espaço, traçando os seus limites, diferenças e domínios específicos, ao mesmo tempo que operou uma verdadeira libertação do ut pictura poesis horaciano.
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    • MNEMOSINA

    • 20.00
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    • André Coelho Bestiário | 2021 Um álbum gráfico, a preto e branco, onde André Coelho nos deixa antever uma abstracta narrativa em que edifícios, paisagens e corpos aguentam a sua  perene sobrevivência de teor distópico e pós-humano. Dito de outra maneira: traço e deslembramento, poética da memória. Capa Dura 215 x 320 x 16 mm 176 pp.
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    • Escultura Negra

    • 14.00
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    • Carl Einstein Orfeu Negro 2020 | 9789898868961 | 174 pp. Nos seus juízos de valor sobre o Negro, o Europeu reivindica um postulado: o da sua absoluta, ainda que ilusória, superioridade. ESCULTURA NEGRA, publicado pela primeira vez em 1915, é um texto audacioso e fundador na história da arte europeia. Desafiando preconceitos e equívocos, Carl Einstein produz a primeira análise crítica à escultura africana, libertando-a de todo o etnocentrismo e primitivismo, expandindo a própria noção de arte, até aqui propriedade do mundo ocidental. O seu ensaio, condensado e lapidar, apresenta uma visão plástica pura do espaço, que a arte africana exemplarmente sintetiza. É sobre esta imagem total que escreve Carl Einstein, justificando-se assim a reprodução de 94 objectos em 111 fotografias, sem qualquer legenda ou referência ao longo do texto. Escultura Negra tornou-se num sucesso inédito na sua época.
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    • Atlas Suzane Daveau

    • 21.80
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    • Suzane Daveau Museu da Paisagem 2021 | 9789895449743 | 320 pp. A viagem de Suzanne Daveau começa em Paris, em 1925. É nessa cidade que, onze anos mais tarde, tira as primeiras fotografias. Seguia a prática do seu avô, e a sensibilidade de sua mãe. Os Alpes vão ser um destino frequente nas férias de juventude. Não desperdiça a oportunidade de ir trabalhar em África, na universidade de Dakar. Das mais altas montanhas da Europa para a orla do mais tórrido deserto. O seu amor por Orlando Ribeiro trá-la a Portugal. Aqui permanece. A vivacidade do seu olhar é a de uma mulher de uma inabalável determinação e curiosidade pelo conhecimento do mundo. O seu rosto, hoje, é o mapa que foi desenhando ao longo de décadas, ou o atlas, condensado, de uma singular beleza. Este Atlas Suzanne Daveau constitui, com a reedição de O Ambiente Geográfico Natural, um díptico que faz uma introdução sumária ao pensamento geográfico de Suzanne Daveau. São as suas palavras…
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    • Artistas, Artesãs, Pioneiras

    • 25.00
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    • Artistas, Artesãs, Pioneiras: Conversas singulares entre mulheres extraordinárias Maria Antónia Fiadeiro Ed. Caixa Alta 2020 | 9789893305539 | 550 pp. «Sou jornalista. Os olhos que vêem as coisas são.» Artistas, Artesãs, Pioneiras é composto por quase cem conversas com personalidades da arte e da cultura nacional - como Ana Salazar, Maria Mendes, Hélia Correia, Maria Antónia Palla, Paula Rego ou Lídia Jorge -, com artesãs - como Etelvina Faria dos Santos, bordadeira, ou Irene Mourão, carpinteira - e com mulheres dedicadas às áreas há pouco tempo abertas à participação feminina - como Cândida Alves, a primeira carteira em Portugal, ou Maria Arsénia, jardineira pública. Trata-se de uma recolha de vozes, experiências, saberes, sonhos e lamentos com um valor histórico inestimável, que nos permite ver um reflexo das ambições, dos obstáculos e dos desafios da mulher na sociedade portuguesa no fim do século XX e inícios do século XXI. Este é um livro singular, fruto do olhar sensível e atento, quase íntimo, de Maria…
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    • José M. Rodrigues (Ph.05)

    • 19.00
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    • José Manuel Rodrigues Imprensa Nacional Casa da Moeda 2020 | 9789722728188 Ph.05 José M. Rodrigues é um livro que percorre a obra deste fotógrafo, desde a sua produção recente e inédita com obras de 2020 até às primeiras fotografias do início dos anos 70 do século passado. O livro inclui o ensaio “Experimentar até ao limite” de Rui Prata onde se pode ler que «A obra de JMR espelha o personagem sedutor por essência, experimental por impulso, seduzido pela vida, que vivenciou grandes e pequenas paixões que lhe foram ditando o caminho. Duma quietude irrequieta, o seu fazer fotográfico carece de tempo para ver, refletir e construir.» Edição bilingue (português/Inglês)
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    • O Cinema Não Morreu

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    • CINEMA NÃO MORREU • CRÍTICA E CINEFILIA À PALA DE WALSH Carlos Natálio, Luís Mendonça & Ricardo Vieira Lisboa (edição) Livraria Linha de Sombra Editora 2017 | 368 pp.    
  • Doze Fronteiras — A raia luso-espanhola percorrida em toda a sua extensão Quick View
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    • Doze Fronteiras — A raia luso-espanhola percorrida em toda a sua extensão

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    • Joaquim M. Palma Sistema Solar 2020 | 9789899006461 | 120 pp. Ecoando na esteira de todos os passos do viajante fronteiriço, um verso do poeta José Tolentino Mendonça: «Não ames viagens que reduzam a estranheza». Realidades humanas e paisagísticas emudecedoras existentes nos confins dos dois países ibéricos, culturas ancestrais remotas engolidas pelos buracos negros da desolação e abandono numa galáxia rural já nos umbrais do não-retorno, beleza intemporal frágil, marcas predatórias ferozes — eis algumas das faces de uma geografia precária e em fuga encontrada durante uma sentida viagem ao longo da fronteira entre Portugal e Espanha. Ecoando na esteira de todos os passos do viajante fronteiriço, um verso do poeta José Tolentino Mendonça: «Não ames viagens que reduzam a estranheza». E estranheza houve. Ou não fosse a linha de fronteira ela própria já uma coisa estranha. O livro que o leitor tem neste momento entre mãos não foi concebido para uso turístico. Não tem mapas com a indicação de pontos de…
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    • Rui Pires Cabral não (edições) 2020 | 9789895440092 | 112 pp. Esta é a segunda obra da chancela FORA DE COLECÇÃO da não (edições), dedicada a livros singulares. Nesta chancela serão publicadas obras fora de circulação, poesia reunida ou seleccionada, livros-objecto ou múltiplos, entre outros com características e materialização peculiares, que exploram/questionam relações texto-imagem ou o próprio suporte ‘livro’.
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    • Donald Richie The Stone and The Plot 2020 | 304 pp. O primeiro grande estudo da obra de Yasujiro Ozu no ocidente e, à sua data, o mais completo. Donald Richie reconstrói cronologicamente o processo de criação do cineasta japonês, analisando primeiro a escrita do argumento, depois a fase de rodagem e, por fim, a montagem. Em cada um destes capítulos, fotogramas, fotografias de cena e de trabalho, e, acima de tudo, fotografias de argumentos e desenhos originais durante a fase de escrita ilustram as ideias de Richie.O último capítulo, filmografia biográfica, dá-nos também o retrato de Ozu enquanto ser humano. Assim “Ozu”, de Donald Richie, é a vida e obra de Yasujiro Ozu.
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    • Duarte Belo Museu da Paisagem 2020 | 9789895449729 | 320 pp. Depois da estrada é o relato de uma viagem entre a Serra do Larouco e os arenitos recortados da praia da Coelha, não longe de Albufeira, no Algarve. O itinerário foi feito de carro com meios reduzidos ao mínimo essencial, durante cinco dias contínuos, de sol a sol, sem qualquer desvio para abastecimento alimentar. As noites foram passadas no campo, junto à estrada. O objetivo foi percorrer paisagens que estão longe de tudo, longe das cidades, longe do mar, longe dos eixos de desenvolvimento urbano do país, longe de monumentos ou de lugares turísticos, longe de Espanha. No fundo, percorrer um Portugal pouco povoado e ir compondo um retrato dessa realidade.